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RH debatem importância do salário emocional

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Dezenas de responsáveis de Recursos Humanos de todo o país reuniram-se à volta da mesa, em Lisboa e no Porto, para debater a importância do salário emocional e o seu impacto na vida de colaboradores, organizações e comunidade. A iniciativa, promovida pela GALILEU, decorreu num formato inovador, que permite abordar questões que a todos interessam, aproveitando a partilha individual para criar conhecimento coletivo, de uma forma divertida, colorida e muito inspiradora: o World Café.

Assim, num ambiente descontraído, informal e propício à partilha de experiências e ideias, estes profissionais passaram uma manhã animada e muito produtiva, onde debateram questões como os benefícios do salário emocional e os desafios à implementação de medidas deste âmbito, a importância da comunicação destes benefícios, medidas já implementadas em cada uma das organizações e ideias para o futuro, dificuldades de implementação e possíveis soluções.

Em ambas as sessões – em Lisboa no Eleven e no Porto na Ordem dos Médicos – as opiniões foram unânimes: o salário emocional é uma ferramenta fundamental (e cada vez mais relevante) não só para o bem-estar e índice de satisfação dos colaboradores (o que se reflete inequivocamente no seu empenho e produtividade), mas também para a captação e retenção de talento. É, por isso, uma aposta que todas as organizações representadas neste World Café já valorizam, enaltecendo esta iniciativa pela partilha de experiências e pelo fervilhar de ideias. Daqui saíram inúmeras propostas e ideias para implementar no futuro, com a certeza de que algumas – tão importantes – não requerem sequer investimento financeiro por parte das empresas: um cumprimento diário, um elogio pelo trabalho realizado, uma porta aberta e disponibilidade para ouvir… Outras, por outro lado, exigem algum investimento e por isso é preciso sensibilizar as administrações para a sua importância e impacto dentro das organizações.

A comunicação do salário emocional foi um dos temas mais “quentes” e com opiniões variadas: devemos comunicar todos os benefícios ou deixar espaço para surpreender o colaborador? Quando comunicamos o salário emocional corremos o risco de que este passe a ser assumido como uma “obrigação”? A conclusão a que se chegou é que a comunicação destes benefícios pode ser feita com subtileza, deixando assim espaço para que o efeito surpresa possa emergir… e surpreender! Mais unânime foi a questão dos desafios: de que forma poderão os gestores de RH sensibilizar as suas administrações para esta questão e facilitar a implementação de medidas? Nem sempre é fácil ultrapassar limitações orçamentais, mas ficou a certeza de que (sobretudo) em tempo de dificuldades financeiras é a aposta no salário emocional que pode fazer a diferença dentro das organizações. Por outras palavras, é a aposta em tudo aquilo que uma empresa pode (e deve) proporcionar aos seus colaboradores, que se traduz em bem-estar e felicidade, e que não vem no recibo de ordenado.

No final do encontro, todos concordaram: valeu muito a pena. Mesmo as pessoas ligadas a empresas para as quais este tema não é novo, saíram com novas ideias e novas perspetivas acerca desta questão. O World Café GALILEU é isto!

Carla Rocha